A PRESERVAÇÃO DA CADEIA DE CUSTÓDIA COMO PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DA PROVA DIGITAL

Autores

  • Millena Ferreira Vaz Residente Judicial tribunal de Justiça de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.14295/revistadaesmesc.v30i36.p323

Palavras-chave:

Cadeia de custódia da prova, Prova digital, Prova ilícita, Processo Penal

Resumo

O avanço tecnológico trouxe novas ferramentas no âmbito do direito processual penal, entre as quais menciona-se a prova digital. Por ser um elemento frágil e de fácil alteração, é necessária a observação de uma série de atos – cadeia de custódia – para garantir a esta espécie probatória os requisitos necessários à sua admissão. Nessa senda, a presente pesquisa trata da preservação da cadeia de custódia como pressuposto de admissibilidade da prova digital, sendo o tema de suma relevância por haver omissão legislativa nesse sentido. O método de abordagem empregado foi o dedutivo, aplicando-se o procedimento técnico de pesquisa bibliográfica, pautada em doutrinas, artigos, jurisprudências e legislações. O estudo é dividido em três seções, nas quais são abordados os principais aspectos da prova, em especial da prova digital, além de tratar sobre o procedimento relativo à cadeia de custódia e abordar as consequências da sua inobservância. Ao final, concluiu-se que a preservação da cadeia de custódia pode ser entendida como pressuposto de admissibilidade da prova digital no processo penal, porquanto garante a confiabilidade, integridade e autenticidade do elemento probatório, além da sua licitude.

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Biografia do Autor

Millena Ferreira Vaz, Residente Judicial tribunal de Justiça de Santa Catarina

Bacharel em Direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Pós-graduanda em Direito Público pela Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (ESMESC). Residente Judicial na 1ª Vara da Comarca de Capinzal/SC.

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Publicado

2023-12-14

Como Citar

Ferreira Vaz, M. (2023). A PRESERVAÇÃO DA CADEIA DE CUSTÓDIA COMO PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DA PROVA DIGITAL. Revista Da ESMESC, 30(36), 323–350. https://doi.org/10.14295/revistadaesmesc.v30i36.p323

Edição

Seção

ARTIGOS